Parceria com a FCEE empregou, neste primeiro momento, 10 trabalhadores com deficiência intelectual ou Transtorno do Espectro Autista na unidade do bairro Kobrasol, em São José
Depois de ser premiado por um projeto de ressocialização de ex-detentos em agosto deste ano, o Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, dá mais um passo visando a inclusão. Desta vez a pessoas com deficiência. Em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), a rede trabalha em um projeto piloto chamado “Primeiro Emprego” que empregará pessoas com deficiência inicialmente na unidade do Fort no bairro Kobrasol, em São José.
De acordo com a coordenadora regional de Gente e Gestão do Fort Atacadista, Fernanda Tambellini, neste momento 10 jovens com deficiência intelectual ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) passam pelo processo. “Estamos começando pela loja do Kobrasol com a intenção de ampliar esta parceria. Eles trabalharão de segunda a sábado, com carga horária reduzida”, explica. A coordenadora destaca que os contratos de trabalho são formais. “Os jovens, enquanto trabalhadores, passam a ter direitos e deveres, como qualquer cidadão. A FCEE também nos orientará durante toda a vigência do contrato. Essas orientações serão dadas por profissionais capacitados na área de educação especial”, acrescenta Fernanda.
A pedagoga do Serviço de Colocação no Mercado de Trabalho da FCEE, Neide Maria de Souza, comemora a parceria firmada com o atacarejo. “O projeto Primeiro Emprego busca promover a inclusão profissional destes jovens, considerando, sobretudo, a dificuldade de inserção destas pessoas com deficiência e sem experiência no mercado. Para isso, buscamos empresas que estivessem dispostas a nos ajudar, e o Fort Atacadista, que há tantos anos busca a inclusão, empregou estes jovens, agora trabalhadores”, destaca Neide.
Em nome da FCEE, Neide agradeceu imensamente a oportunidade dada pelo Fort Atacadista. “É um grande desafio para todos nós. Entendemos que dificuldades poderão surgir, mas estamos à disposição para promover a autonomia destes jovens trabalhadores e, de fato, incluí-los no ambiente profissional conforme as necessidades da empresa”, reitera.
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