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Fort Atacadista avança na agenda ESG com transição para o Mercado Livre de Energia

  • Foto do escritor: Davi Paes e Lima
    Davi Paes e Lima
  • 30 de ago.
  • 3 min de leitura

Em parceria com a ENGIE, empresa adere ao Ambiente de Contratação Livre, reduz custos de conta de luz e fortalece a descarbonização


Loja do Fort Atacadista em Lages (SC)
Loja do Fort Atacadista em Lages (SC)

Em sintonia com a agenda ESG e com foco na competitividade do setor varejista, empresas como a Fort Atacadista, do Grupo Pereira, estão ampliando sua estratégia energética e migrando para o Mercado Livre de Energia (MLE). Essa iniciativa da Fort, em parceria com a ENGIE, tem como pilares a adoção de fontes renováveis, como a energia solar, e a autonomia na escolha do fornecedor, resultando em uma operação mais sustentável e econômica.

 

Com 91% de suas unidades abastecidas por energia renovável, a companhia já opera 28 usinas fotovoltaicas e planeja expandir esse número nos próximos anos. A adesão ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) oferece proteção contra oscilações de preço e uma significativa otimização na conta de luz, além de alinhar o negócio às crescentes exigências de sustentabilidade corporativa. 


Estratégia energética como diferencial competitivo


A modernização da matriz energética tem se consolidado como uma prioridade estratégica para empresas comprometidas com a sustentabilidade e a eficiência operacional. No caso da Fort Atacadista, essa transformação se concretiza pela migração para o MLE e pela instalação de usinas solares em suas unidades. A iniciativa visa não apenas a otimização de custos, mas também o fortalecimento do posicionamento da marca em relação à agenda ESG (ambiental, social e de governança).

 

Ao migrar para o MLE, as empresas passam a negociar diretamente com geradoras ou comercializadoras, em vez de adquirirem energia da distribuidora local. Esse modelo garante liberdade para escolher fornecedores, acesso a fontes renováveis e maior previsibilidade nos custos. Além da economia, que pode alcançar até 40% na conta de luz, o modelo oferece proteção contra a volatilidade de preços e maior controle sobre o consumo energético. 


Entre 2015 e 2022, enquanto a tarifa no mercado regulado registrou um aumento de 70%, a energia no ambiente livre apresentou uma variação média de apenas 9%, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). 


Transição para MLE acompanha geração de energia fotovoltaica


A migração para o Mercado Livre de Energia tem sido complementada pela instalação de painéis solares. A nova unidade de Santa Cruz do Sul (RS), por exemplo, foi inaugurada com cobertura solar no estacionamento, utilizando o sistema Grid Zero, que consome 100% da energia gerada localmente, sem injetar excedentes na rede da concessionária. Essa solução proporciona eficiência máxima e uma redução direta na fatura de energia dessa unidade e de futuras instalações.

 

“Estamos avaliando todas as nossas unidades para ampliar o uso da energia solar. A economia média gira em torno de 30% por loja”, afirma Samuel Mutini, gerente nacional de energia e manutenção do Grupo Pereira. 


Agenda ESG impulsiona adesão ao MLE


A tendência é que a migração para o MLE se intensifique no setor varejista e em outros segmentos da economia. Para acessar esse modelo, as empresas precisam estar conectadas à rede de média ou alta tensão. Os custos de transição são baixos ou nulos, recuperáveis em até quatro meses, conforme indica a ENGIE. 

Ao optar por soluções mais sustentáveis e eficientes, o Fort Atacadista se posiciona como um exemplo de como a transição energética pode caminhar lado a lado com os objetivos de negócio. Em um cenário de crescente consciência sobre a sustentabilidade, essa decisão estratégica reforça o compromisso da empresa com a economia de baixo carbono.

 

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